Às vezes,
à tarde,
você surge.
E tudo pára, por um instante.
Às vezes,
Ao caminhar
Sinto-me só...
E tudo fica longe, distante.
Por vezes
Ao me deitar
Você ressurge.
E tudo roda... gigante.
Frio na barriga,
de solidão.
Às vezes,
Ao acordar
A saudade urge,
E você não é mais, amante.
Respiro fundo,
E corro o mundo
Na minha cama.

Comentários

Anônimo disse…
que lindo hammmmm!

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