Aí de mim que confunde aconchego com lampejo...tão fluído, passou por entre os dedos abertos para você ...mãos estendidas, fiquei perdida.
Aí de mim que confunde, sempre, amor e dor, sei bem melhor agora de tudo isso para não me  esquecer, ver e reconhecer.
Aí de mim que confunde tesão com aceitação, como se fosse possível enxergar o outro e ver para além do que gostaríamos que estivesse ali.
Aí de mim e de todas as pessoas que confundem amar com encaixar... e encaixar para caber dentro dos limites exatos do nosso querer, do que queríamos ser e nunca seremos.
E eu que estava adormecida, convencida que tudo era o certo, tenho agora os olhos fundos de nuvem e...tudo doí, tudo é vazio, com um banco no parque que espera pelos amantes que nunca mais virão.

Comentários

Thainara disse…
Uau grande poeta! Aí de mim se morro e não descubro esse seu talento. Parabéns! Poesia
, palavras de sentimentos

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